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domingo, 22 de maio de 2011

E se acontecer outro sismo?


        Apesar de os edifícios da “Baixa Lisboeta” terem sido os primeiros a nível mundial a serem construídos com protecção anti-sísmica, será que estamos completamente a salvo de quaisquer tipos de consequências das catástrofes naturais? Parece-me óbvio que não.
       Vários especialistas em sismos já vieram dizer que se ocorrer outro terramoto idêntico ao de 1755 estima-se que morram mais de 30 000 pessoas. É um número demasiado assustador a meu ver. Vários edifícios, como os hospitais, não estão preparados para suportar um abalo da terra. E mais! Estes mesmos especialistas afirmam que Portugal pode sofrer a qualquer momento um terramoto e um tsunami, como aconteceu recentemente no Japão.
         É que, por aquilo que eu entendo, o que está em jogo não são só vidas humanas e bens materiais. Um sismo traz, com certeza, graves consequências para a economia do país.
         E como se ainda bastasse, em Julho de 2010 todos os partidos disseram “sim” a um plano nacional que melhorasse as condições de todas as infra-estruturas, como as escolas e os hospitais. Quase um ano depois nada foi feito. Devem estar à espera que lhes caia uma parede em cima!

Tomatina em Braga


     Chegou a Portugal a conhecida tradição espanhola de “luta de tomates”. A primeira tomatina portuguesa realizou-se dia 21 de Maio em Braga.
       E agora perguntou eu: qual é a piada de mandar tomates uns aos outros? É que para além de deixar as ruas sujas, esta tradição deve soltar um cheiro nada agradável. Já para não falar, claro, do desperdício de tomates (a não ser que eles já estejam impróprios para consumo, mas mesmo assim…).
    Hoje nos vários canais televisivos, pudemos ouvir relatos de várias pessoas que participaram nesta actividade. E os comentários eram: “oh! É tão divertido” ou “para o ano devia voltar-se a repetir o evento”.
       Continuo sem perceber a diversão de tal coisa. Realmente, levar com um tomate na cabeça deve ter uma piada fora do comum.

sábado, 21 de maio de 2011

Censura nos dias de Hoje


Pelo que diz o artigo 37º da Constituição da República Portuguesa de 1976, “Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de se informar, sem impedimentos nem discriminações”. Assim, a censura passou a ser proibida e a liberdade de expressão e de imprensa a constituírem direitos comuns a todos os cidadãos.
O que é facto é que todos nós continuamos a assistir às mais variadas formas de censura. Hoje em dia, várias entidades continuam a ser punidas por dizerem aquilo que pensam. Diversos meios de comunicação social continuam a estar sob controlo e vários programas vêem-se obrigados a terminar.
Mais de 35 anos depois, os ideais defendidos na Revolução dos Cravos continuam a não ter uma aplicação total. A liberdade de expressão e de imprensa continuam a estar condicionadas.
E a nós, futuros jornalistas, cabe o importante papel de denunciar quaisquer actos de censura. Segundo o Código Deontológico dos Jornalistas, estes devem “combater a censura” e “lutar contra as restrições ao acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão”.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cheira a Lisboa

Quando ouvem esta grande música de Amália Rodrigues não vos vem à cabeça a Baixa de Lisboa? Aquele cheiro característico ao fim do dia e a arquitectura que lhe é tão própria?

É ao ouvir esta música que sinto um enorme orgulho em ser lisboeta.

domingo, 15 de maio de 2011

Natureza Soberana


       Ao longo dos nossos vários anos de existência, temos assistido às mais variadas catástrofes naturais. O sismo no Haiti em 2010, o tsunami que atacou vários países asiáticos em 2004 e ainda as cheias na Madeira em 2010 são apenas alguns exemplos de verdadeiros desastres que causaram várias mortes e danos materiais.
        A Natureza tem um poder imenso, soberano! Ao mesmo tempo que nos proporciona grandes momentos e nos deixa desfrutar de maravilhosas paisagens, oferece-nos instantes de terror, em que com a sua fúria consegue destruir tudo o que encontra à sua frente.
      A imprevisibilidade é outras das suas características. Apesar de as novas tecnologias poderem ajudar a detectar vários problemas, os sismos e os tsunamis (entre outros, claro) continuam a chegar sem avisar, a qualquer hora e em qualquer dia, e a devastar diversas populações.
        E se há alguma coisa de que tenho medo é precisamente do poder da Natureza.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Futebol, o desporto Rei !

            Milhares de portugueses vibram quase todos os dias com o espectáculo que o futebol lhes proporciona. Choram, gritam, ficam enervados e ralham com a televisão na esperança de que os jogadores e os árbitros os possam ouvir e seguir as suas “boas” instruções.
            Quando os clubes chegam a Portugal depois de uma participação no estrangeiro, pudemos reparar que os aeroportos ficam repletos de gente que esperam ansiosa e exaltadamente pelos seus craques.
            Já pararam para pensar que existem outras modalidades desportivas que, neste momento, passam despercebidas dos olhares das objectivas? Pois, é verdade! O futebol continua a dominar a vida de todos nós e a maioria dos canais televisivos. As pessoas param para ver futebol, mas quando passam por um canal que está a transmitir outro qualquer desporto rapidamente fazem zapping.
            Modalidades como a natação, a ginástica, a dança ou o judo também contêm grandes campeões, que conseguem trazer para Portugal algumas medalhas e representar da melhor maneira o nosso país nos quatro cantos do mundo.
            Ao nível de subsídios, é igualmente notória a distinção entre o futebol e todas as outras actividades físicas. O desporto rei move milhões e outros, muitas vezes, nem dinheiro têm para comprar os seus equipamentos.
            Estes merecem, tanto ou mais do que os futebolistas, a mesma admiração e paixão pelos seus trabalhos.