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sábado, 30 de abril de 2011

É Remédio Santo

O casamento real de William e Kate, que se realizou ontem em Londres, teve uma audiência aproximada de 2 mil milhões de telespectadores. Entre eles estão, com certeza, uns bons milhares de portugueses, que conseguiram tirar das suas cabeças pessimistas (mesmo que só por uma manhã) as condições reais em que se encontra o seu país e as suas honradas vidas. Vidas estas que vão sofrer algumas alterações com a vinda do Fundo Monetário Internacional que, provavelmente, irá cortar uns tantos subsídios e diminuir outros tantos salários.
Deixando de parte as festas da realeza britânica, a beatificação do Papa João Paulo II, que vai ter lugar amanhã em Roma, vai surtir, sem qualquer margem para dúvidas, os mesmos efeitos. Os portugueses vão poder concentrar-se num momento único e diferente, que vem alegrar o seu “dia santo” (Domingo) e pôr de parte, mais uma vez, o futuro pouco sorridente que se adivinha.
E como tristezas não pagam dívidas (caso pagassem eram necessários longos anos de tristeza para acabar com a dívida portuguesa!), venham de lá mais uns quantos casamentos mediáticos e umas  tantas beatificações que é remédio santo.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ruas, Monumentos e Sentimentos


Rua Augusta, Terreiro de Paço, Ruínas do Convento do Carmo ou simplesmente o Largo do Chiado são alguns exemplos de zonas muito populares na Baixa de Lisboa.
Ao sair do metro da Baixa-Chiado deparamo-nos de imediato com uma imensa agitação e uma arquitectura deliciosa, típica da zona central da Grande Lisboa. Ao avistar a famosa pastelaria A Brasileira, podemos ver desde logo a estátua de Fernando Pessoa. Damos por nós a pensar que, exactamente naquele sitio onde nos encontramos em pleno século XXI, já ali estiveram em séculos anteriores grandes nomes que adoçam e enriquecem a história de Portugal.
Descendo até ao Terreiro de Paço temos o grande privilégio de avistar o majestoso Arco Triunfal da Rua Augusta. É impossível não ficarmos boquiabertos com tanta imponência! Uma interrogação surge quase certamente nas nossas cabeças: como é que em 1775, ano em que começou a ser construída a primeira versão, existiam técnicas de construção que permitissem que tal fosse possível de elaborar? É, sem dúvida, um emblema da cidade ribeirinha, servindo assim como porta de entrada para o mundo lisboeta.
As ruas de Lisboa estão carregadas de lembranças dos nossos antepassados, um passado que é comum e que pertence a todos nós. Os pólos que aqui foram descritos são apenas alguns exemplos de tudo aquilo que pode ser visto nesta magnífica cidade.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Vida Nova

Em Setembro vai começar uma nova aventura na minha vida, talvez a maior de sempre: vou fazer erasmus para Bruxelas.
Desde que entrei para a faculdade que sempre tive este desejo de partir para um país desconhecido e aprender a “sobreviver” longe das asas dos papás. Assim, quando chegou a altura de entregar as candidaturas nem pensei duas vezes (admito que, provavelmente, fiz tudo um pouco a frio, sendo que nem as equivalências às disciplinas eu ponderei).
Bruxelas foi a minha primeira opção. Não me perguntem porquê. Nem eu sei. Talvez por ser um país muito central ou por ser a capital europeia. Talvez pela magnífica fama dos bombons belgas ou ainda pela famosa gastronomia hiper calórica. Pondo de parte todas estas considerações geográficas e de culinária, acho que o que talvez pesou mais na minha decisão foi o facto de a Bélgica ter uma cultura e um clima um tanto ou quanto diferentes de Portugal.
Agora estamos na fase de tratar de toda a burocracia que envolve este programa de intercâmbio: matrícula, escolha das disciplinas e muitos mais processos que provavelmente ainda estão para vir e me são desconhecidos.
Outra etapa pela qual terei de passar é a de arranjar uma casa (não muito cara!) que preencha todos os meus requisitos e me transmita, mesmo que de uma forma muito ligeira, a sensação de lar.
Por enquanto, ainda não criei muitas expectativas nem espero ansiosamente pelo dia da viagem. Acho até que nos dias anteriores vou estar em pânico a pensar onde é que me fui meter.
Até lá, resta-me aproveitar bem o Verão e a praia antes de ter o tal encontro com a neve e o Inverno.